“O Dia da Libertação chegou”. Foi assim que Donald Trump definiu a mais recente rodada tarifária, que manteve investidores e líderes globais em alerta.
As tarifas impõem custos extras para empresas que dependem de importações, e podem reconfigurar fluxos comerciais. Em um quadro apresentado pelo presidente, o Brasil aparece com uma tarifa de 10% — uma das mais baixas da lista.
Para a China, o governo americano está impondo uma sobretaxa de 34%, enquanto a União Europeia vai ser taxada em 20%.
No caso do Brasil, o impacto, segundo simulação do Bradesco, pode gerar um prejuízo de US$ 2 bilhões sobre as exportações. O setor industrial e o agronegócio devem ser os mais afetados.
Segundo Trump, a definição das alíquotas seguiu um critério de reciprocidade: os EUA passaram a cobrar de outros países tarifas equivalentes às que eles aplicam sobre produtos americanos.
Nas palavras dele: “Assinarei uma Ordem Executiva histórica instituindo tarifas recíprocas sobre países de todo o mundo. Recíproco significa: ‘se eles fazem isso conosco, nós faremos isso com eles’.”
Ainda sobre Trump…Ao que parece, quem pode estar perto de deixar o time do governo é Elon Musk. Fontes dizem que Trump está satisfeito com a atuação do bilionário, mas que ambos concordaram que é momento do dono do X focar em seus negócios e ficar apenas como apoio do governo.