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Prisão do ex-vereador de Juazeiro, Amadeus dos Santos, teria sido motivada por descumprimento às regras do regime semiaberto

Prisão do ex-vereador de Juazeiro, Amadeus dos Santos

Nesta quarta-feira (9) uma ação da Polícia Federal, do GAECO– Grupo de Atuação GAECO-Norte de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA e Polícia Militar da Bahia, prendeu o ex-vereador do município de Juazeiro, Norte da Bahia, Amadeus dos Santos. A prisão ocorreu na residência do político, no bairro Maringá.

No início do mês de março, o ex-vereador conseguiu liberdade condicional, após ficar preso por 15 dias no Conjunto Penal de Juazeiro. Na condição de preso do regime semiaberto, o ex-vereador tinha direito a saída para trabalho e deveria usar tornozeleira eletrônica.

De acordo com apuração do PNB, Amadeus Santos teria descumprido as regras do regime semiaberto, inclusive frequentando a Câmara de Vereadores, uma das proibições expressas. Esse teria sido um dos motivos pelos quais a prisão foi efetuada.

Histórico

No último dia 19 de fevereiro, Amadeus, que era considerado foragido da Justiça desde o  julho de 2023, quando a sua prisão foi decretada, se apresentou na 17 Coorpin e foi encaminhado para o Conjunto Penal de Juazeiro, onde ficou por 15 dias, até que foi concedida a liberdade condicional ao ex-vereador

Amadeus, condenado a mais de 7 anos prisão, em julgamento que aconteceu no dia 05 de fevereiro de 2024, é um dos alvos da “Operação Astreia” da Polícia Federal, deflagrada em julho de 2023.

Primeira prisão

Amadeus chegou a ser preso no dia 14 de julho de 2023, durante a terceira fase da operação ‘Astreia’, e liberado no dia 15, após uma decisão do juiz Eduardo Padilha. No entanto, a decisão foi revogada no dia 20 de julho do mesmo ano pelo Tribunal de Justiça da Bahia.

O vereador é pai de Manoel Luiz dos Santos Neto, 26 anos, que segundo as investigações da Polícia Federal, atua como chefe de uma organização criminosa. De acordo com a PF, Amadeus integraria o núcleo financeiro do grupo e manteve vultosa quantia, cerca de R$ 400 mil, com a finalidade de ocultar e dar aparência de licitude a valores advindos da atividade ilícita do grupo criminoso, além de servir como um seguro para pagamento de despesas com eventual prisão.

Na época da operação da PF, Manoel Luiz foi preso em Aracajú-SE.

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Operação Astreia

No dia 14 de julho de 2023, a Polícia Federal e do GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais do MPBA – e da Polícia Militar da Bahia, deflagrou a Operação ASTREIA 3, terceira fase da Operação Astreia, com o objetivo de descapitalizar facção criminosa especializada em tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, com atuação em Juazeiro, no Norte da Bahia e Petrolina, no sertão de Pernambuco.

Em decorrência do aprofundamento da investigação, a Polícia Federal representou por novas medidas cautelares, incluindo um mandado de busca e apreensão, o sequestro de bem imóvel e veículo, ambos de alto padrão e adquiridos com valores de origem ilícita, além do bloqueio de R$400.000,00 (quatrocentos mil reais) pertencentes a Manoel Luiz, um dos investigados, e que estavam sendo mantidos por terceiro para pagamento de despesas em caso de eventual prisão.

A PF informou que as investigações revelaram a conexão do grupo criminoso com uma série de delitos, dentre eles tráfico de drogas, tráfico de armas e homicídios, e que causaram aumento significativo da violência local Os investigados responderão pelos crimes de Organização Criminosa (art. 2° da Lei 12.850/13), Tráfico de Drogas (art. 33 da Lei 11.343/06) e Lavagem de Dinheiro (art. 1° da Lei 9.613/98), cujas penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão e poderão ser elevadas ainda de 12 a 30 anos, caso sejam comprovados os homicídios atribuídos à ORCRIM.

Ainda de acordo com a PF, o vereador possui grau de parentesco com o chefe da organização criminosa, supostamente integra o núcleo financeiro do grupo e manteve vultosa quantia, cerca de R$ 400 mil, com a finalidade de ocultar e dar aparência de licitude a valores advindos da atividade ilícita do grupo criminoso, além de servir como um seguro para pagamento de despesas com eventual prisão.

A PF informou ainda que “durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na deflagração da Operação Astreia 3, Amadeus dos Santos promoveu embaraço à investigação, ao tentar destruir provas. Além disso, foram apreendidos em sua residência drogas e documento falso”.

Redação PNB

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