Estudantes da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) estão enfrentando dois problemas. Há quase um mês os serviços de alimentação dos Restaurantes Universitários foram suspensos. Outra dificuldade é a paralisação dos motoristas de ônibus da universidade, que já dura quase 20 dias.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Locadoras, Fretamento e Turismo (Sindfretur), o motivo da paralisação é o atraso nos salários de fevereiro dos motoristas e a solicitação de reajuste no valor do pagamento. Em entrevista ao GR1 desta quinta-feira (13), ele afirmou que até o momento não houve avanço nas negociações
Ainda segundo o presidente, o motivo principal da greve “é a supressão dos direitos dos trabalhadores”. Ele disse que o valor que os trabalhadores ganhavam eram R$ 3.081, diminuiu para 2.560 e que a atual empresa definiu o valor em R$ 2.200. Ainda de acordo com ele, o ticket de alimentação, que deveria ser de R$ 700 está em R$ 220 e o plano de saúde também foi cancelado.
O Pró-Reitor de Assistência Estudantil da Univasf, Clébio Ferreira, falou sobre o atraso no salário do mês de fevereiro e sobre as outras reivindicações da categoria. Segundo ele, a universidade não tem responsabilidade na definição do valor que os motoristas recebem, que isso cabe à empresa que contrata os motoristas. Assim, o conflito segue sem previsão de resolução e os estudantes continuam sem o serviço.
Já sobre o funcionamento dos Restaurantes Universitários, a empresa terceirizada responsável rescindiu o contrato com a Univasf, em 19 de fevereiro. Nesta quinta, a instituição anunciou que uma nova empresa assumirá o RU, com aumento no valor das refeições, que deverão custar R$ 17,50, mas não definiu um prazo para o retorno do funcionamento.
Segundo o Pró-Reitor de Assistência Estudantil da universidade, a empresa está providenciando contratação da equipe, instalação de catracas e sistemas, limpeza dos ambientes e recebimento do aparelho dos restaurantes.
G1 Petrolina/Foto: Reprodução redes sociais