A Fórmula 1 está soprando as velinhas. A categoria completa 75 anos de história, adrenalina e muita velocidade!
O campeonato, que nasceu em 1950, no lendário circuito de Silverstone, se transformou em um espetáculo global, com milhões de fãs espalhados pelo mundo e uma trajetória marcada por tradição, tecnologia e rivalidades inesquecíveis.
Da ideia à realidade: o nascimento da Fórmula 1
A semente da Fórmula 1 foi plantada ainda antes da 2ª Guerra Mundial, mas só em 1946 as corridas começaram a ganhar formato.
E foi em 13 de maio de 1950 que o ronco dos motores tomou conta de Silverstone, no Reino Unido, para a 1ª corrida oficial. A vitória ficou com o italiano Giuseppe Farina, que também faturou o título da temporada de estreia.

Naquela época, o campeonato era composto por 6 corridas europeias e as 500 Milhas de Indianápolis, numa tentativa de dar um caráter mundial à competição.
Os carros eram pesados, perigosos e muito menos tecnológicos que os de hoje, a ponto de não haver sequer cinto de segurança obrigatório.
As décadas seguintes foram marcadas por grandes duelos e pela presença das gigantes Alfa Romeo, Ferrari, Maserati e Mercedes-Benz.
O argentino Juan Manuel Fangio dominou os anos 50 com 5 títulos, feito superado apenas em 2003, por Michael Schumacher.
As pistas também são nossas
O Brasil entrou na Fórmula 1 na década de 1950, mas a paixão nacional pela categoria explodiu com Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial em 1972 e 1974.
A vitória no GP do Brasil de 1973, em Interlagos, foi o estopim para que o país abraçasse o esporte.
Depois, vieram as eras de Nelson Piquet e Ayrton Senna, que transformaram as manhãs de domingo em rituais sagrados para os torcedores.
Mudanças e novidades para 2025
A temporada de 2025 será histórica não apenas pelo aniversário, mas também pelas mudanças significativas. A principal delas — pelo menos para nós brazucas — é a chegada de Gabriel Bortoleto, jovem de 20 anos que correrá pela Sauber.
O último brasileiro a correr na F1 foi Felipe Massa, em 2017.
No entanto, essa não é a única novidade. O ponto extra pela volta mais rápido da corrida, que vinha sendo uma atração recente, foi excluído.
A ideia é valorizar a disputa principal e reduzir o foco em estratégias pontuais de box.
Além disso, Lewis Hamilton, 7x campeão mundial, será companheiro de Charles Leclerc na Ferrari, aumentando ainda mais as expectativas sobre a escuderia italiana.

Max Verstappen segue na Red Bull, mas terá um novo parceiro com a chegada de Liam Lawson. Já a McLaren e Aston Martin são as únicas equipes que mantiveram suas duplas de pilotos do ano anterior.
Esta será a temporada com mais pilotos novatos (6) desde 2010, carimbando um momento de renovação na principal categoria do automobilismo.
Mas antes da bandeirada inicial, os testes de pré-temporada acontecem de 26 a 28 de fevereiro, no Bahrein.