Cerca de R$ 6 bilhões. Esse é o valor total que será pago aos 32 participantes do Mundial, que será realizado nos Estados Unidos, entre 15 de junho e 13 de julho.
A distribuição será da seguinte forma:
R$ 3,1 bilhões: recompensa pela participação, de forma não igualitária. Os europeus alegam que atraem maior audiência global do que participantes de outros continentes, por isso recebem mais;
R$ 2,9 bilhões: distribuídos com base no desempenho esportivo.
Toda a receita gerada pelo torneio será repassada aos clubes participantes e, por meio da solidariedade, que está estipulada em R$ 900 milhões, a todo o mundo. O objetivo da FIFA é não ficar com nenhum dólar guardado.
Qual será o impacto para os brazucas?
Representando o Brasil na competição, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras receberão US$ 15,2 milhões (R$ 87,8 milhões) apenas pela participação, o que representa 10% das receitas anuais do rubro-negro e do Verdão.
A título de comparação, a Libertadores paga R$ 221,9 milhões ao campeão, e a premiação total da “milionária” Copa do Brasil é de R$ 101 milhões. Porém, esses valores dependem do sucesso no campeonato.
Maaas, o maior impacto estará mesmo no calendário. Isso porque a entidade também divulgou as datas da Copa Intercontinental de 2025, que substitui o Mundial de Clubes anualmente.
O grande problema está aqui: Caso um brasileiro conquiste a Libertadores nesta temporada, o 1° jogo do torneio internacional coincidirá com a 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, que será disputado até próximo ao Natal devido à paralisação do futebol BR no meio do ano para o Super Mundial. É a CBF sempre nos surpreendendo, né?